Enquanto o governador Jaques Wagner (PT) não é chamado para
assumir o Esporte Clube Bahia, como brincou o gestor na última quarta-feira (29), as especulações sobre o
futuro do petista após deixar o Palácio de Ondina crescem. Nesta sexta (21), o
Valor Econômico traz a previsão de que Wagner é o preferido do PT para retomar
a normalidade da Petrobras, com a crise de corrupção que afeta a estatal. O
futuro cargo do governador – que conquistou prestígio no partido devido à
eleição do sucessor Rui Costa (PT) e ao alto número de votos da presidente
reeleita Dilma Rousseff na Bahia – também já foi especulado como ministro da Fazenda, pela
revista Veja, e da Casa Civil, pela
Época. Wagner nega a possibilidade de assumir ambas as pastas. A atual
presidente da Petrobras é Maria Graças Foster, que sucedeu o baiano José Sérgio
Gabrielli, agora secretário de Planejamento do Estado. À época da gestão de
Gabrielli, a estatal firmou a compra da refinaria de Pasadena, nos EUA, que é
alvo de investigação de superfaturamento e evasão de divisas. Jaques Wagner era membro do conselho da estatal naquele momento.
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