Pesquisa de um importante instituto, que ouviu cerca de 5 mil pessoas no
país, pode alterar o humor do Palácio do Planalto, para o bem ou para o mal. Os
analistas acreditam que essa pesquisa, se realmente for divulgada, foi feita
com o propósito de atingir seu objetivo. A queda da candidata à reeleição Dilma
Rousseff.
Os
analistas observam que a derrota do Brasil na Copa do Mundo deu ao
eleitor um sentimento de revolta que induz o entrevistado a ser negativo
com tudo o que significa poder. Afinal, o brasileiro sabe muito mais - e
tem uma frustração muito maior - sobre Copa do Mundo do que sobre
Pasadena.
Se
procede tais informações, não surpreende os analistas se a candidata
Dilma Rousseff, que teve nas últimas pesquisas crescimento de 34% para
39%, possa vir a ter - ou não - uma acentuada queda e chegue a níveis
pouco acima de 30%.
Votação
Além
disso, vai crescer o número de eleitores com votos brancos e nulos. A
crise moral que o país vem sofrendo, as ligações esdrúxulas de políticos
que eram inimigos e agora parecem amigos de infância, vêm fazendo com
que o povo tome repulsa das eleições e da política. Com isso, a
ultraesquerda, como o PSTU e o Psol e nanicos deste segmento, poderão
ser bem votados, não por processo ideológico, mas por serem novidades.
Aécio
Neves poderá crescer com a mesma proporção segundo os analistas - cerca
de 10% -, indo de 21% a 23%, o mesmo acontecendo com outros candidatos,
como Eduardo Campos, indo de 11% a perto de 12%.
No
dia seguinte ou na sexta-feira, deve sair nova pesquisa sobre intenções
de votos no Rio de Janeiro e em São Paulo, ouvindo 1.200 pessoas em
cada estado, com índice de erro de 2% a 3%.
Na
pesquisa deste instituto realizada ano passado, Luiz Fernando Pezão
aparecia com 5%, Lindbergh Farias tinha 15%, mesmo percentual de Marcelo
Crivella (PRB). Anthony Garotinho liderava, com 21%.
Agora,
a pesquisa mostrará crescimento de Pezão, que poderá chegar aos dois
dígitos, empatando ou superando ligeiramente Lindbergh que, sem
visibilidade de inaugurações e de publicidade institucional, poderá se
sustentar, mas não vai crescer. O mesmo acontecendo com Crivella e
Garotinho.
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