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sábado, 6 de abril de 2013

Ossada encontrada em Minas Gerais pode ser de Eliza Samúdio


Segundo a Polícia Civil de Nova Serrana (MG), vários indícios colaboram para o desfecho do caso
Um exame de DNA pode confirmar se uma ossada encontrada no fim de janeiro em Nova Serrana, Centro-Oeste de Minas Gerais, é da modelo Eliza Samúdio, desaparecida desde junho de 2010. 
 
Foto: Reprodução
A possibilidade foi levantada por um repórter do Jornal “O Popular, de Nova Serrana, após suspeitar das características do corpo achado em uma vala na zona rural da cidade, em 30 de janeiro, uma vez que a ex-mulher de Macarrão, grávida na época de 9 meses, morava em distrito próximo ao local;
 
Segundo a Polícia Civil, vários indícios colaboram para o desfecho do caso: a arcada dentária da vítima, que não se parece com as vítimas que costumavam encontrar no local, a altura de 1,70 igual a de Eliza, além de uma sandália com o mesmo número de Eliza, e fabricada por uma empresa próxima à cidade da modelo.
 
De acordo com o delegado Rodrigo Noronha, em entrevista ao Correio Braziliense. “Geralmente, o crânio das vítimas encontradas aqui em Nova Serrana é achatado, enquanto o crânio dessa ossada encontrada em janeiro era mais oval e mostrava ser de uma mulher alta. Outra coisa que chamou a atenção foi a falta de ossos: não havia parte do braço esquerdo e faltava todo o braço direito”, contou
 
A ossada estava a aproximadamente 6 metros de profundidade em uma vala, em um local de difícil acesso. De acordo com Noronha, é que o crânio da ossada apresenta um afundamento do lado esquerdo. “Eliza foi agredida com uma coronhada do lado esquerdo, quando ainda estava no carro”, lembra.
 
Outro detalhe que pode mudar o rumo das investigações, segundo o delegado, é que havia três perfurações de bala na ossada: duas na cabeça e uma na coluna cervical. “Os tiros foram dados por alguém que entendia de armas e todos sabem que o Bola é ex-policial civil. Isso pode significar que Eliza não morreu asfixiada, como as investigações apontam até agora”, acrescenta.
 
Noronha espera agora o resultado do exame de DNA. “Não podemos dar 100% de certeza. Mas é uma possibilidade. Em 2010, ano em que Elisa desapareceu, houve mais de 30 mortes na cidade e fomos consideradas o 4º município mais violento do estado. Talvez eles acreditassem que esse seria apenas mais um crime em Nova Serrana. Tudo depende agora do exame de DNA”, finaliza. As informações são do Correio Braziliense.

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