No último dia 10 de julho, a médica
Raquel Bathomarco, do Hospital Nair Alves de Souza lançou uma nota à imprensa
desmentindo as acusações feitas por Claudiane Paz de Ramos, que tornou um vídeo
viral na internet acusado-a de não prestar o devido atendimento ao seu filho,
que é cardiopata e chegou ao hospital no último dia 6, segundo a mãe, com
alterações graves em suas taxas sanguíneas. O garoto é paciente do Instituto do
Coração, em São Paulo, e os exames são frequentes para medir possíveis
alterações em seu quadro.
Em nota, a defesa da médica alega
que: “O menor foi atendido, porém não aparentava qualquer sinal de
que fizesse tratar de situação emergencial, aparentava lucidez, sinais vitais
ativos, altura e peso normais e compatíveis para a idade e interagindo com as
perguntas médicas de práxis.”
Na
manhã desta segunda (17), Claudiane procurou a redação do site PA4.COM.BR e
solicitou espaço para esclarecer pontos da defesa de Bathomarco. A mãe afirmou
mais um vez que não houve atendimento devido ao menino e que gravou a
médica, para ter provas caso a criança viesse a óbito. Disse que já constituiu
advogado e além da médica também irá processar o Hospital Nair Alves de Souza.
A DOENÇA DA CRIANÇA
“Ele tem
11 anos e usa uma válvula mecânica, a doença é congênita, essa válvula precisa
ser acompanhada, entendeu? Então quando eu recebi o exame (eu faço
acompanhamento no Incor em São Paulo, recebi de lá uma guia para fazer esses
exames aqui, porque não posso ficar um mês sem fazer), então eu procurei a Secretaria
de Saúde e marquei um cardiologista. No dia 6 recebi o resultado dos exames e
comparando com o que eu trouxe de lá – que é o normal, vi que estava muito
alterado, então fui ao hospital.”
Eis aqui
um dos pontos de divergência entre as partes, segundo a mãe, ela mesma
pesou a criança, a médica chegou a ver os exames do garoto, mas, teria dito que
só seria possível fazê-los com a autorização da direção do Nair Alves de Souza.
Teria terminado aí a consulta, sem que se resolvesse nada. Segue a mãe:
“Eu entrei
e ela estava sentada. Não havia enfermeira na hora, eu mesma pesei meu filho e
passei o peso para ela. Ela perguntou o que estava acontecendo e eu expliquei,
trouxe os dois exames para que ela comparasse, quando ela disse que não
fazia o exame sem autorização eu achei estranho, um pronto socorro? A
criança com exames tão alterados? Então eu saí, com o menino doente e caminhei
aquele hospital atrás dessa autorização (Claudiane afirma que as câmeras de
segurança provam todo seu percurso e que a criança ficou sozinha) porém, não
encontrei ninguém.”
A VOLTA, A FILMAGEM E A CONFUSÃO
Ainda de
acordo com a mãe, na assistência social do hospital também lhe foi dito que só
a diretoria poderia autorizar os exames, então ela resolveu prestar queixa à polícia:
“procurei uma policial que estava lá de plantão e disse a ela que iria prestar
queixa, pois a médica não estava atendendo o meu filho e se acontecesse
alguma coisa a culpa não seria minha, porque eu procurei atendimento, ela
perguntou se eu não poderia voltar no outro dia, mas eu disse que não, e se
alguma coisa acontecesse?”.
A médica,
segundo a mãe, havia saído para atender outra criança então ela ainda com a
ficha na mão, resolveu filmar o segundo encontro na sala:
“Eu liguei
o celular e perguntei a ela se negaria atendimento, para mim era a prova, eu
queria que repetisse o exame, mas ela disse que não e aí começou a confusão.”
O SEGURANÇA DO HOSPITAL TOCOU EM VOCÊ?
Com
certeza e está bem claro no vídeo, dá para ver, ele me pega duas vezes no
braço.
A MANDO DE QUEM?
Dela (a
médica) ela quem mandou me tirar da sala. Chegou o segurança e a policial, e eu
já estava arrumando minhas coisas na pasta para sair, e disse que ninguém
pusesse a mão em mim, ele disse que poria, eu disse que ele iria responder e
ele revidou: eu respondo.
Veja o que
Claudiane disse que espera da justiça e sua controvérsia em relação à nota
emitida pela médica Raquel Bathomarco:
FONTE: OZILDO ALVES
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