O ex-presidente do
Banco do Brasil e da Petrobras, Aldemir Bendine, foi preso na 42ª fase da
Operação Lava Jato deflagrada pela Polícia Federal (PF) na manhã desta
quinta-feira (27/7) no Distrito Federal, Pernambuco, Rio de Janeiro e São
Paulo. Bendine foi preso em Sorocaba. O publicitário André Gustavo Vieira da
Silva, que é representante de Bendine, e Antônio Carlos Vieira da Silva Júnior
também foram presos.
A atual fase foi batizada
de Cobra e cumpre três mandados de prisão temporária e 11 de busca e
apreensão. A prisão temporária tem prazo de cinco dias e pode ser prorrogada
pelo mesmo ou convertida para preventiva, que é quando o investigado não tem
prazo para deixar a prisão.
Segundo depoimento de delação feito por
Marcelo Odebrecht e Fernando Reis, Bendine solicitou e recebeu R$ 3 milhões
para auxiliar a empreiteira em negócios com a Petrobras. Conforme os delatores,
o dinheiro foi pago em espécie através de um intermediário.
A nova fase também mira operadores
financeiros suspeitos de operacionalizarem o recebimento dos R$ 3 milhões.
Aparentemente, de acordo com a PF, estes pagamentos somente foram interrompidos
com a prisão de Marcelo Odebrecht.
Segundo o Ministério Público Federal (MPF),
há evidências indicando que, numa primeira oportunidade, um pedido de propina
no valor de R$ 17 milhões foi realizado por Aldemir Bedine à época em que era
presidente do Banco do Brasil, para viabilizar a rolagem de dívida de um
financiamento da Odebrecht AgroIndustrial. Os presos serão levados para a
Superintendência da Polícia Federal em Curitiba.
CHICO SABE TUDO
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