O desembargador Ney Bello, responsável pela
concessão de prisão domiciliar a Geddel Veira Lima, sustentou que a
investigação não revelou nenhum motivo, juridicamente plausível, para manter o
ex-ministro na cadeia preventivamente.
De acordo com a coluna Radar Online, da revista
Veja, um trecho da decisão revela, porém, que o magistrado não afasta a
possibilidade de o ex-ministro ter se envolvido em maracutaias, mais
precisamente, recebendo 20 milhões de reais em propina. Não há condenação
contra Geddel e, para o desembargador, não existem fatos recentes que justifiquem
a reclusão, como alegou o Ministério Público. Ney Bello, no entanto, alerta
algo que deve ter dado calafrios ao ex-ministro.
“Acaso verdadeiro o que se diz no decreto prisional
– que Geddel Vieira Lima se apossou de mais de R$ 20 milhões por sua intermediação
para a liberação de recursos da Caixa para J&F, Mafrig, Alpargatas, Seara e
Bertin – será o caso de sanção criminal que pode chegar a mais de 80 anos de
cárcere”.
BOCÃO NEWS
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