O
ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB), foi condenado a 14 anos
e 2 meses de prisão, pelo juiz Sérgio Moro, por corrupção passiva e lavagem de
dinheiro na Operação Lava Jato. Ele foi acusado de receber, aproximadamente, R$
2,7 milhões de reais em propina da empreiteira Andrade Gutierrez, entre 2007 e
2011.
A
decisão foi publicada pelo sistema de Justiça Federal do Paraná, na manhã desta
terça-feira (13), onde ficou estabelecido regime fechado para o inicio de
cumprimento da pena. Além disso, Cabral também é réu em outras 9 ações que
estão sendo analisadas no Rio de Janeiro.
Sérgio
Moro definiu ainda, que Cabral terá de pagar 150 dias de multa pelos crimes de
corrução passiva (cada dia equivale a a cinco salários mínimos vigentes em
outubro de 2008) e mais 100 dias de multa pelos crimes de lavagem de dinheiro
(sendo cada dia equivalente a cinco salários mínimos em maio de 2014), além da
pena de reclusão.
Apesar
de o ex-governador ter sido condenado, sua esposa, Adriana Ancelmo, foi
absolvida por falta de provas suficientes de autoria ou participação nos crimes
de corrupção e lavagem de dinheiro.
Assim
como Sérgio, Wilson Carlos (secretário do governo do Rio na gestão de Cabral) e
Carlos Miranda (sócio de Cabral) ficarão interditados de exercer qualquer cargo
ou função pública, além de funções como diretor e membro de conselho.
Os
três acusados já estão presos. Veja, abaixo, os crimes e os locais onde estão
detidos atualmente:
- Sérgio Cabral: corrupção passiva, 12 crimes de lavagem de dinheiro – 14 anos e 2 meses de prisão (Está preso desde novembro do ano passado, em Benfica, onde ficava o antigo Batalhão Especial Prisional (BEP), que foi recentemente reformado)
- Wilson Carlos Cordeiro de Silva Carvalho: corrupção
passiva e dois crimes de lavagem de dinheiro – 10 anos e 8 meses de
reclusão (Está preso na Região de Curitiba, também desde novembro)
- Carlos Emanuel de Carvalho Miranda: corrupção passiva e
quatro crimes de lavagem de dinheiro – 12 anos de prisão (Está preso no Rio de
Janeiro)
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