Déborah Alves, de 28 anos.
O
corpo da professora Déborah Alves, de 28 anos, foi enterrado na tarde de
domingo (9), no Cemitério Parque das Flores, em Tejipió, na Zona Oeste do
Recife. Ela morreu três dias após dar à luz, no Hospital Vasco Lucena, no
bairro da Boa Vista, no centro da capital, em consequência de uma infecção
generalizada. Segundo os parentes da vítima, houve negligência médica durante a
cesariana.
Em
nota enviada para a equipe de Redação do portal PA4.COM.BR, Ailton Soares,
primo de Déborah que mora em Paulo Afonso e trabalha na Chesf na área de
operação de instalações confirmou que a vítima tinha raízes na cidade: “Ela
morava em Recife, mas a família é de origem Pauloafonsina!”.
Ailton
solicitou de nossa equipe a reprodução do caso que ganhou grande repercussão na
mídia de Recife causando comoção e revolta entre a população da capital
pernambucana.
“Meu
nome é Ailton Soares, trabalho na Chesf na área de operação de instalações, e
gostaria de fazer uma denúncia sobre um possível erro médico acontecido em uma
clínica do Recife nesse último final de semana que resultou na morte da minha
prima Débora, após complicações pós parto! Essa matéria de possível erro médico
foi veiculada na TV jornal do Recife nesse último final de semana”, relatou.
O CASO
Segundo
a TV Jornal, a irmã de Déborah, a enfermeria Luziane Alves Pereira, disse que a
educadora começou a sentir dores horas após o parto. A professora apresentou
sintomas como temperatura e pressão baixas. O que a equipe médica avaliou como
gases. Ainda segundo os parentes, da quarta (5) até sexta-feira (7), foram
feitos exames de sangue, raio-X e ultrassom. Mas, o diagnóstico não mudou, e os
médicos chegaram a suspeitar que Déborah estivesse com chicungunha
Déborah Alves, de 28 anos. (Reprodução:
Facebook)
Até
que foi solicitada uma tomografia que constatou a presença de líquido na
barriga da professora. Déborah morreu na manhã desse sábado (8). Ela deixou
marido e três filhos: a recém-nascida, uma menina de 1 ano e meio e um menino
de 4 anos.
A
pedido da família, o corpo de Déborah foi periciado no Instituto de Medicina
Legal (IML), em Santo Amaro, na área central do Recife. O laudo, que vai
apontar se houve ou não erro médico durante a cesariana, deve sair em 30 dias.
A família já formalizou uma denúncia de negligência na polícia. Por meio de
nota, a direção do Hospital Vasco Lucena lamentou a morte da professora e disse
que já está apurando o caso.
Confira, na íntegra, a resposta da unidade de
saúde.
Clique abaixo para ver reportagens da TV JORNAL de Recife e do portal UOL:
OZILDO ALVES
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