Iá tudo muito bem
obrigada. Mas bastou que o primeiro convidado chegasse, no caso a Ordem
Demolay, para que o espírito preguiçoso, molengo baixar na Câmara Municipal. A
reunião que acontece uma vez por semana deveria, por algum projeto de lei – já
falado, mas jogado para debaixo do tapete, proibir vereadores de abortar o
Grande Expediente.
Apesar do que se diz na Tribuna – vá lá que
boa parte não se pode levar a sério, muitos vereadores trabalham a semana
inteira, correm atrás das coisas, têm seus projetos para apresentar, seu
desabafo e reivindicações do povo e ficam proibidos de falar porque há
convidados e sempre o autor do convite pede que aborte o Grande Expediente.
Jean
Roubert pede e bancadas fazem acordo para suspender Grande Expediente.
Que se use o bom senso. Fala-se
menos, ora! Na sessão desta segunda-feira (20), o líder do governo, Jean
Roubert (PTB) pediu dispensa do Grande Expediente, em seguida desculpou-se com
os presentes dizendo que na próxima semana, os assuntos, já mofados virão à
baila.
Esmeralda
Patriota e os protestantes voltarão em outra oportunidade.
Há os que não abrem a boca nem sob
tortura, mas percebe-se certo desconforto nos que gostam de falar. Ano passado
aconteceram até brigas entre os vereadores e o consequente constrangimento dos
convidados por conta dessa prática.
Tentavam blindar o governo de
críticas no período eleitoral e calar a imprensa para que não fossem divulgadas
as marmeladas, mas agora, é a pura e simples preguiça de estender a sessão para
que siga seu rito: leitura da pauta, Grande Expediente e Ordem do Dia.
PROTESTO CHEGOU, MAS
SEM GRANDE EXPEDIENTE ENTROU MUDO E SAIU CALADO
Esmeralda Patriota (APLB), e o movimento que
protesta contra a reforma da previdência trouxeram um caixão que foi a
sensação da manhã, todos queriam tirar uma selfie. Porém, pelo acordo entre as
bancadas para que não houvesse o Grande Expediente, entraram mudos e saíram
calados, com a possibilidade de voltar num outro momento. Caso não tenha nenhum
convidado, é bom deixar claro, pois, se a moda de hoje voltar a pegar, nem
caixão nem vela preta.
OZILDO ALVES
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