A história de vida do médico
Erivaldo Carvalho Soares é um exemplo de força de vontade, perseverança e
trabalho em defesa da saúde e de melhores condições de vida para população
carente da região sisaleira e do sertão baiano.
Nascido no seio de uma família pobre, ainda na
infância, conheceu as dificuldades que vivem os nordestinos para manter suas
famílias e educar seus filhos.
Seu pai, Edvaldo Soares do Nascimento, O Vadinho,
se tornou conhecido em toda a região, e exerceu 2 mandatos de vereador pelo
município de Glória e foi prefeito, por três legislatura, no município de
macururé.
Vadinho, falecido em 2005 encantou-se com a professora
Beliza Fonseca de Carvalho Soares, recém-chegada de Belém do São Francisco,
Pernambuco, para lecionar no semiárido baiano. Casaram-se, tiveram cinco
filhos. Dona Beliza dedicou sua vida profissional ao ensino e foi diretora do
colégio estadual de Macururé, formando várias gerações de alunos desde 1959 até
2003, ano em que se aposentou.
O menino Erivaldo não teve boa vida nem qualquer
luxo na sua infância; ele acordava com os irmãos, todos os dias, às 5 da manhã
para tirar leite das vacas no período da tarde todos ião para a escola.
Já adolescente, o sonho de Erivaldo era ser
mecânico, e ele passava todo o seu tempo livre na oficina do seu Gilvan, hoje
falecido. Mas desejo de estudar e conhecer do rapaz incentivou os pais a
mandá-lo para a capital, onde teria melhores condições de se desenvolver
e avançar no aprendizado. Concluiu o ensino médio em Salvador e aos 17 anos já
ingressava no curso superior de medicina da Universidade Federal de Alagoas,
formando-se médico com apenas 23 anos. Em Maceió, Erivaldo também serviu à
marinha Brasileira, alcançando o posto de Tenente, aprimorando a sólida
formação moral e cívica que iria nortear sua vida.
Retornando à terra natal, ainda muito jovem, no ano
de 2001 iniciou sua atividade profissional em Riachão do Jacuípe. Daí passou a
clinicar por toda a região sisaleira, principalmente em Conceição do Coité,
Santa Luz , Pé de Serra, Monte Santo, Quijingue, Queimadas, Nordestina e Ichú.
Essa bonita trajetória da vida de Erivaldo, que
considera a vida, a saúde e a integridade física e moral como os principais
valores do ser humano passou a ser reconhecida em toda a região do semiárido
baiano aonde atua como médico, levando os seus conhecimentos, atendendo a
todos, aliviando a dor e o sofrimento de tantos, sem qualquer distinção de
credo, cor ou posição social.
Aos 41 anos, pai de Mateus e Davi, filhos do
primeiro casamento, Erivaldo tem união estável com Edianne
Mateus, enfermeira. Dessa união nasceu Sofia, de 2 aninhos, o encanto da casa,
garantia de um clima de felicidade no lar, ambiente de paz e harmonia realizado como pai de família, como cidadão e
com profissional médico.
Fonte: Nordestina / ChorrochóOnline
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