Cristina Costa (PT) e Manoel
da Acosap (PTB) davam entrevista na rádio.Confusão aconteceu quando saíam do
estúdio do meio de comunicação.
Uma
entrevista com a participação dos vereadores Cristina Costa (PT) e Manoel da
Acosap (PTB) em uma rádio local nesta sexta-feira (6) terminou em agressão
verbal e física em Petrolina,
no Sertão de Pernambuco. A confusão aconteceu, por volta das 9h30, quando
saíam do estúdio do meio de comunicação. Os dois membros do legislativo fizeram
um Boletim de Ocorrência (B.O) na delegacia e passaram por exames de corpo de
delito.
De acordo com a
vereadora Cristina Costa (PT) eles falavam sobre uma entrevista concedida pelo
atual prefeito, ela foi tranquilizar a população do pagamento dos servidores da
saúde, motivo que teria dado início ao desentendimento. “Eu fui acalmar a
população, principalmente os servidores da saúde, que a folha já estava montada
ainda pela gestão passada. Ele me agrediu com palavras e quando terminou o
debate ele partiu agressivamente para cima de mim. E para revidar, eu segurei
pela a gola da camisa dele, que eu acho que rasgou. O próprio locutor tomou a
frente da porta e chamou atenção para que ele não me agredisse mais”, relembra.
A vereadora registrou
um Boletim de Ocorrência e passou por um exame de corpo de delito no Instituto
Médico Legal (IML). “Meu braço está inflamado e fiquei impressionada com a
agressividade de um vereador que é representante do povo. A gente tem que
dialogar no campo das ideias, mas a partir do momento que tem incapacidade de
diálogar no campo das ideias e perde o equilibrio, você mostra que não tem
condições de representar a população de Petrolina”.
O presidente da Câmara
Plínio Amorim foi comunicado através da vereadora Cristina Costa. A vereadora
informou que vai deixar que o caso seja resolvido na justiça.
Segundo o outro
vereador envolvido na confusão, Manoel da Acosap, a discussão começou
quando ele defendeu o atual prefeito da responsabilidade da folha do pagamento
dos servidores da saúde de Petrolina, que encontra-se atrasada. “Eu expliquei
que o atual prefeito não tinha responsabilidade pela folha de pagamento dos
servidores da saúde. Ela me desmintiu e depois disse que eu era desqualificado,
imoral e começou uma discussão. Ela partiu para cima e eu fui me
afastando, mas ela tomou a porta para eu não sair. Eu empurrei ela para sair e
ela me puxou para voltar para o estúdio e a enfrentá-la, foi quando ela rasgou
minha camisa e machucou o meu dedo da mão esquerda”, conta.
Manoel da Acosap disse
ainda que agiu em legítima defesa. “Foi um episódio que aconteceu e a vítima
fui eu. Ela rasgou a minha camisa e ela tem que assumir a sua ideologia
política e não interferir na de ninguém. Eu vou provar que eu fui insultado e
agredido, porque ela quer desqualificar os vereadores. Não cometi nenhum erro.
Eu agi em defesa própria e sai do estúdio da rádio, porque eu estava sendo
encurralado”, afirma.
G1/PETROLINA
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