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sábado, 7 de janeiro de 2017

ENFERMEIRA ACUSA PROMOTOR DE AGRESSÃO POR NEGAR ENTREGA DE LAUDO EM HOSPITAL DE JUAZEIRO NA BAHIA

Uma enfermeira de Juazeiro, no norte da Bahia, acusa um promotor de Justiça de tê-la agredido na última quinta-feira (5), após ela se recusar a entregar o laudo médico de um paciente da unidade de saúde onde trabalha. Segundo a enfermeira, o promotor, que é da cidade de Remanso, chegou a apontar uma arma para ela dentro do hospital.

Enfermeira disse ter sido agredida por promotor na Bahia (Foto: Reprodução/TV Bahia)Enfermeira disse ter sido agredida por promotor na
Bahia (Foto: Reprodução/TV Bahia)
A enfermeira, que não quer se identificar, contou que estava cumprindo expediente, quando um homem que se identificou como promotor de Justiça chegou querendo saber informações sobre um paciente e pedindo uma cópia do prontuário médico. Como ele não apresentou nenhum documento ofcial, ela se negou a entregar o prontuário e, a partir daí, o homem ficou exaltado.
“Ele começou a alterar o tom de voz, a dizer que ela era a autoridade, que ele tinha o poder de exigir que ela entregasse esse documento, sob pena de me levar presa caso eu negasse", contou a enfermeira, que ainda destacou o momento em que foi agredida. "Foi quando ele levantou, veio até o meu lado da mesa, e me agrediu, segurando forte no meu braço com a mãe esquerda, e com a mãe direita empunhando uma arma”.
Enfermeira disse que foi agarrada pelo braço em hospital na Bahia (Foto: Reprodução/TV Bahia)Enfermeira disse que foi agarrada pelo braço em
hospital na Bahia (Foto: Reprodução/TV Bahia)

Ainda de acordo com a enfermeira, o promotor, identificado como Rafael Santos Rocha permaneceu no hospital por cerca de uma 1h30, e só saiu depois que a direção da unidade entregou uma cópia do relatório médico, documento diferente do prontuário e que não contém todas as informações sobre o paciente.


A reportagem tentou falar com o promotor Rafael Santos Rocha, e até deixous recado com a secretária dele, mas não obteve retorno. Em nota, o Ministério Público da Bahia disse que o promotor recebeu uma denúncia de parentes de um homem internado no hospital que precisava de transferência com urgência. Ainda segundo o MP-BA, ao chegar ao hospital representando a família, o promotor teria direito ao prontuário médico. O Ministério Público negou que tenha acontecido ação desrespeitosa ou ofensiva e que eo promotor tenha apontado uma arma para a enfermeira. 
Após o caso, a enfermeira prestou queixa na delegacia de Polícia Civil de Juazeiro e comunicou o caso ao Conselho Regional de Enfermagem, que vai apurar a denúncia. A direção do hospital disse que o departamento juridico da unidade entrou com uma representação contra o promotor no Conselho Nacional do Ministério Público.
G1/BAHIA

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