Um levantamento feito pela Polícia Civil e o Ministério
Público de São Paulo aponta que 1.001 detentos seriam os “gerentes” do Primeiro
Comando da Capital (PCC) - responsáveis por cartas com ordens, decisões e
pagamentos em nome da facção. Segundo o Estadão, os investigadores chegaram à
lista durante o inquérito que apurou o envolvimento de advogados com a
organização criminosa.
A apuração mostrou ainda que o PCC destinava cerca de R$ 6
milhões anualmente para pagamentos aos advogados. O valor mantinha a chamada
“sintonia dos gravatas” ou “célula R”, como passou a ser chamado o grupo que
passava por uma “reestruturação organizacional” neste ano.
As informações estão no relatório final da investigação da
polícia apresentado à Justiça, e obtido pelo Estado. A investigação levou à
deflagração da Operação Ethos no dia 22 de novembro, que resultou na prisão de
33 advogados suspeitos de colaborar com o PCC em crimes de tráfico de drogas,
lavagem de dinheiro e corrupção. Entre os presos está o ex-conselheiro de Defesa
de Direitos Humanos, Luiz Carlos dos Santos.
Por Redação Bocão News | Fotos: Alex Silva/Estadão
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