Quociente eleitoral é obtido pela divisão do total de votos pelo nº de
vagas.
Em
Petrolina, no Sertão de Pernambuco, 183.819 mil eleitores devem escolher os
próximos vereadores e prefeito da cidade. Entretanto, para assumir uma vaga na
câmara, algumas contas precisam ser feitas, levando em consideração os
eleitores da cidade e o número de coligações ou partidos. Este cálculo se chama
"quociente eleitoral".
O principal cálculo é o
do quociente eleitoral, que é obtido pela divisão do total de votos válidos
apurados pelo número de vagas a serem preenchidas. Nesta conta não entram votos
brancos ou nulos. Por exemplo, a partir do ano que vem, a Casa Plínio Amorim
vai ter 23 vereadores. Então, nestas eleições, se a soma de votos válidos for
igual a 170 mil, a divisão desse número pelo de cadeiras disponíveis na câmara,
o resultado será 7.391. Este é o número de votos que o partido ou coligação tem
de alcançar para conseguir uma cadeira no legislativo.
Devido a esse cálculo,
um candidato popular pode ter votos suficientes para conseguir mais de uma
vaga. Assim , ele fica com uma e as outras vão para candidatos do mesmo partido
ou de outros partidos, no caso das coligações. Contudo, esses outros candidatos
só vão conseguir as cadeiras se tiverem no mínimo 10% de votos do quociente
eleitoral.
Essa foi uma mudança
feita na legislação no ano passado. “O objetivo é dar uma representatividade
mínima para esse candidato eleito e evitar aquelas pessoas que não têm
praticamente como se eleger sozinhas, sejam puxadas por pessoas famosas,
pessoas que tenham o quantitativo de votos significativos”, explica o chefe do
cartório 145ª eleitoral de Petrolina,
Edivanilson Araújo.
G1/PETROLINA
Nenhum comentário:
Postar um comentário