Não é somente o mandato
presidencial de Dilma que está em jogo, se ela for afastada pelo Senado em
processo de impeachment, numa longa sessão iniciada no dia de hoje. Será,
também, o fim do ciclo do PT no comando da República, 13 anos depois de ser
alçado ao poder. Mais do que isso, o Partido dos Trabalhadores vai para a
oposição, com a perspectiva de ficar isolado com os partidos que o acompanham.
Experimentará dificuldades, principalmente o seu líder maior, Lula, que estará
sem amparo, senão ser levado à prisão pela Operação Lava-Jato, por determinação
do juiz Sérgio Moro, que está no seu encalço. O PT terá poucos espaços para
agir como partido oposicionista, enquanto os acontecimentos terão continuidade
na nova fase que o País experimentará. Caberá ao novo presidente (em
exercício), Michel Temer, procurar fórmulas e saídas para tirar o País do
abismo, embora passe a ter o apoio do Congresso, o que Dilma não conseguira.
Com isso, ela perdeu aliados que dela se afastaram. Daí, não teve como combater
o processo de impeachment, que em dia histórico, é apreciado no Senado, que
provavelmente determinará o seu afastamento por 180 dias, até que haja o
julgamento final. O governo de Michel Temer será também complicado, mas como
terá apoio do Congresso Nacional, é possível que consiga ter êxito.
BAHIA NOTÍCIAS
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