Ana Hickmann relembra tentativa de homicídio, ocorrida neste
sábado, 22 de maio de 2015
Ana Hickmann ainda
está bastante abalada por causa do atentado
que sofreu neste sábado (21) em um hotel em Belo Horizonte, Minas
Gerais. Em entrevista ao "Domingo Fantástico", da Record, a
apresentadora revelou que desmaiou ao ouvir de Rodrigo Augusto de Pádua, que
era seu fã, que mataria ela e seus cunhados, Giovana e Gustavo. Ela conta que a
bala disparada pelo rapaz - e que acertou sua cunhada - passou muito perto de
sua cabeça.
A loira estava
hospedada no quarto 902 do hotel Caesar Business, no bairro Belvedere, na zona
sul de Belo Horizonte, enquanto Rodrigo já estava no local há dois dias, no
apartamento 305. O rapaz invadiu o quarto onde Ana Hickmann estava com os
familiares e fez ameaças contra a vida deles. Na entrevista, ela contou que
tudo começou quando o cabeleireiro que ela contratou, Júlio Figueiredo, chegou
ao hotel e Gustavo deixou o quarto para levar um material à recepção.
"Meu cunhado
saiu e eu fechei a porta. Em questão de segundos, alguém bateu na porta. Quando
abri, era o Gustavo dizendo 'Ana, entra. Tem um cara atrás de mim e ele está
com uma arma'. Quando o Gustavo entrou, o Rodrigo apontou a arma diretamente
pra mim. Ele dizia: 'Eu vim me acertar com você, sua vagabunda'", contou a
apresentadora, bastante abalada.
Ana conta que
acreditava que o fã era um assaltante: "Eu estava esperando outras pessoas
entrarem e roubarem nossos pertences. Achei que era um arrastão. Eu estava
pronta para mandar ele levar tudo. Celular, computador... Mas ele começou a me
ofender, a me humilhar. Falava que me conhecia, que eu sabia quem ele era e que
eu tinha acabado com a vida dele. Isso com a arma o tempo todo apontada pra
mim. Pela primeira vez eu senti medo e tive certeza de que eu ia morrer".
Segundo a apresentadora, Rodrigo usava de palavras baixas para ofendê-la.
"Eu tentava explicar pra ele que eu não o conhecia, que eu tenho problema
de memória, mas não adiantava. Ele falava: 'Você sabe, sua piranha. Você sabe
quem eu sou. Confessa pra eles o que a gente teve. Único jeito de você sair
viva daqui é confessando", relembrou Ana, não segurando o choro.
APRESENTADORA FALOU DO FILHO PARA ACALMAR FÃ
Ela ainda falou de
Alexandre Jr, de 2 anos, para tentar sensibilizar Rodrigo: "'Pelo amor de
Deus, eu tenho filho pequeno', eu falava, mas ele me respondeu: 'O Alexandre
ele é um anjo, mas você é uma piranha'. Com a arma sempre apontada na minha
direção". Ana Hickmann conta que, neste momento, estava sentada de costas
para o homem, na beirada da cama, entre Gustavo e Giovana. "Eu e meu
cunhado tentávamos conversar com ele o tempo todo. Nos virávamos pra falar com
ele, mas minha cunhada ficou rezando o tempo todo, pedindo para que nada
acontecesse conosco", contou.
Foi neste momento que
Rodrigo atirou duas vezes contra a apresentadora: "Eu fiquei muito nervosa
e não tinha mais argumentos para falar com ele. Na última vez que eu olhei, ele
apontou o (revólver) 38 na altura da minha cabeça. Eu perdi o controle do meu
corpo e caí no colo da minha cunhada. Durou poucos segundos. Eu levantei com um
estrondo e com o rosto quente. A bala passou ao lado da minha cabeça. Tenho
certeza que minha cunhada jogou o corpo em cima de mim para me proteger".
"Quando eu olhei
ao redor, vi minha cunhada correndo e meu cunhado em cima do rapaz. Eu e a
Giovana levantamos e fomos correndo para o corredor. Foi quando vi o Júlio e um
funcionário do hotel, que me chamaram para sair do andar. Acho que fui mais
rápida que minha cunhada e perdi ela de vista. O funcionária me levou pra um
quarto do oitavo andar e lá eu fiquei por horas, sem saber o que havia acontecido.
Não sei o que foi pior: ficar na mira do revólver ou esperar pela pior notícia
da minha vida, de que minha família havia sido dilacerada", desabafou Ana
Hickmann, aos prantos.
ANA HICKMANN BLOQUEOU RAPAZ NO INSTAGRAM MESES ATRÁS
Ao relembrar o ocorrido,
a apresentadora credita o livramento do atentado a Deus e às pessoas que
estavam com ela: "Fui salva pelo meu cunhado e por quem estava ao meu
redor. Tenho certeza que tem alguém lá em cima que me ama muito. Se não fosse
por isso, meu marido não teria me buscado. Ele teria buscado três corpos no IML
pra enterrar aqui".
Ana conta que, na
manhã deste domingo, reconheceu uma foto de Rodrigo e lembrou que o havia
bloqueado há alguns meses. "Eu falei para o meu marido: 'Preciso saber
quem é esse rapaz'. Eu olhava as fotos do perfil e não lembrava. Foi quando vi
uma foto dele e lembrei que eu o havia bloqueado no Instagram", contou.
"Lembro que falei com minhas secretárias que ele havia escrito
pornografias e que eu estava com medo", declarou.
Sobre o futuro, Ana
Hickmann conta que só deseja ver seus familiares novamente reunidos.
"Quero ver minha família toda de volta aqui em casa. Bem, sã, inteira. Foi
por amor de família que e gente pôde estar junto", afirmou. Mesmo abalada
com a situação, ela conta que não vai deixar de trabalhar. "Não vou parar
de fazer minhas coisas e acreditar que as pessoas são boas. Isso vai passar,
vai ser uma página da minha vida que jamais será apagada. Mas a partir de agora
eu vou ver as coisas um pouco diferente. Vou ouvir mais meu marido quando ele
se preocupar com minha segurança. Só rezo para que todos voltem pra casa
bem", concluiu.
CUNHADO DE ANA HICKMANN FALA SOBRE ESTADO DE SAÚDE DA MULHER
Em entrevista ao
"Domingo Fantástico", Gustavo Correa também relembrou a tentativa de
homicídio. "Quando a Ana desmaiou, ele atirou. Eu voei em cima dele e já
peguei a arma. Eu disse: 'Corre, corre'. Vi que ele era menor do que eu. Joguei
ele na parede e segurei o gatilho, mas ele não soltava".
"Então eu mordi
o braço dele muito forte. Dei uma rasteira nele e ele bateu a cabeça forte no
chão, abrindo a cabeça. Isso durou uns dois minutos. Eu fui virando o braço
dele pra trás até a nuca e disparei duas vezes. E acabou ali", contou.
Gustavo afirmou que
só depois disso tudo soube que a mulher, Giovana, estava ferida e havia sido
levada ao hospital: "Foi muito sério o que aconteceu. O tiro atravessou
braço, abdômen, intestinos grosso e delgado, pelve e parou na femural. A bala
está alojada, mas eles não querem retirar. A nossa maior preocupação é a
infecção que pode vir depois".
MSN NOTÍCIAS
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