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segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

PROTESTO PEDE URGÊNCIA NA RESOLUÇÃO DO CASO BEATRIZ MOTA EM PETROLINA, PE

Grupo iniciou movimento na Praça Maria Auxiliadora, no Centro. Manifestantes levaram cartazes, faixas e apitos.
Realizaram um protesto na manhã desta segunda-feira (18) familiares, amigos e outras pessoas indignadas com o assassinato da garota Beatriz Angélica Mota, de 7 anos, que foi morta a facadas no dia 10 de dezembro de 2015 em uma escola de Petrolina, no Sertão de Pernambuco. O grupo cobra urgência na resolução do caso e que o autor do crime seja levado à justiça. A manifestação começou às 9h30 na Praça Maria Auxiliadora, no Centro da cidade.
Manifestantes pedem que população contribua com as investigações (Foto: Yuri Matos/G1)Manifestantes pedem que população contribua
com as investigações (Foto: Yuri Matos/G1)
Os manifestantes usaram roupas brancas, levaram cartazes, faixas, apitos, balões e um carro de som. Os participantes pediam por justiça e gritavam “somos todos Beatriz”. Muitos deles estavam emocionados e não continham as lágrimas. Também estavam presentes crianças, que foram colocadas na parte da frente da caminhada. O serviço de som ressaltou diversas vezes a importância de a população contribuir com a investigação através do Dique-Denúncia.
A caminhada foi feita de forma pacífica, mas interrompeu o trânsito das avenidas por onde passou. O movimento foi acompanhado pelos agente da Empresa Petrolinense de Trânsito e Transporte Coletivo (EPTTC) e da Guarda Municipal. Os manifestantes fizeram uma oração próximo ao colégio onde Beatriz Angélica foi morta. Os funcionários da escola saíram para ver a passeata.
Pais levaram os filhos para a parte da frente da passeata
Uma das pessoas que estavam presentes foi a amiga da família, Queila Patrícia Santos. De acordo com ela, um dos motivos da passeata é cobrar das autoridades a celeridade na resolução do caso. “Nós não temos até agora um posicionamento definitivo. Só recebemos informações muita vagas, sem pistas, sem suspeitos. Queremos uma resposta concreta”, contou.
Outra amiga dos familiares de Beatriz, Sângela Brandão, também esteve na passeata. “Estamos aqui apoiando a família. Nós, enquanto mães, não estamos, infelizmente, livres de acontecer algo parecido com nossos filhos. Que Deus nos livre disso. Nós queremos que a polícia agilize as investigações para que ninguém sofra algo do tipo”, disse Sângela.
O grupo caminhou até o Centro de Convenções Senador Nilo Coelho onde esperava encontrar o governador de Pernambuco, Paulo Câmara, que viria à cidade para o lançamento do Programa Chapéu de Palha, porém ele suspendeu a viagem. Uma comissão dos manifestantes reuniu-se com o secretário de Planejamento e Gestão de Pernambuco, Danilo Cabral, que representa o governador no lançamento.
g1/pe

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