A polícia alega que todos os suspeitos foram mortos porque teriam resistido e entrado em confronto com os policiais. O secretário de Segurança Fábio Abreu está acompanhando as diligências e participando diretamente das ações.
A versão da polícia é contestada
por algumas pessoas. “Os que já morreram, Evertom (Ton) e Edeniltom (Denilton)
se entregaram diante da população da cidade Morro Cabeça [no Tempo], pedindo
por favor pra não matarem eles. Mesmo assim, com o coração de pedra e cheios de
rancor, tiraram a vida deles sem piedade, matando aos poucos com torturas
desumanas”, escreveu uma jovem em seu perfil no Facebook.
JUSTIFICATIVA
Em nota, a Secretaria de
Segurança do Piauí afirma que todo esforço é para preservar a vida, mas reforça
que durante o cerco aos assaltantes, os policiais foram sempre recebidos a
tiros pelos acusados e por isso tiveram que reagir de forma proporcional.
A SSP/PI acrescenta que um
policial militar piauiense foi baleado durante o confronto. “Os assaltantes
estavam armados com fuzis, armas de alto poder letal, o que mostra que estavam
dispostos a não obedecer à ordem de prisão dos policiais do Piauí, Pernambuco e
Bahia. Além disso, sempre que tiveram oportunidade fizeram reféns e agiram com
extrema violência”, diz a nota.
Sobre o apelo dos familiares, a
Secretaria de Segurança alega que compreende a dor das famílias, mas acredita
que elas contribuem mais se pedirem que seus parentes se rendam e deponham as
armas. “O cerco aos três fugitivos continua. O objetivo é prendê-los e entregar
à Justiça como já aconteceu como outros seis acusados presos pelas forças de
segurança”, termina a nota.
Por: Nayara Felizardo
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