A
Confederação Nacional de Municípios (CNM) realizou, esta terça-feira (26), a
abertura da 18ª Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios, que este ano espera
conduzir mais de 7 mil pessoas à capital federal. A pauta inclui temas como a
reforma política e a revisão do pacto federativo.
Conhecida
como Marcha de Prefeitos, ela reúne ainda vice-prefeitos, secretários e
vereadores. No início do evento, o deputado federal Adilton Sachetti (PSB-MT)
participou de encontro da Associação Mato Grossense dos Municípios (AMM), com
gestores do estado, para definir prioridades para a região
Na
reunião, Sachetti destacou a coesão da bancada de Mato Grosso no Congresso
Nacional em prol do estado. "Aqui nós temos uma bancada muito unida, que
tem se colocado acima das divergências que possa haver entre os partidos.
Estamos sempre olhando e priorizando Mato Grosso", reforçou o parlamentar.
Sobre
a reforma política, tema que preocupa muitos prefeitos, Sachetti defendeu o
mandato de cinco anos para cargos no Executivo e Legislativo, o financiamento
misto de campanha eleitoral (ou seja, público e privado, com limite para
doações de empresas) e o fim da reeleição.
"São
coisas que têm que ser discutidas e aprofundadas, para não darmos um passo em
falso, que privilegie um e prejudique outro. O que buscamos é uma harmonia, que
dê oportunidade a todos", afirmou Sachetti.
O
presidente da AMM, Neurilan Fraga (PSD), que é prefeito de Nortelândia,
salientou a importância do apoio dos gestores à bancada federal, em meio aos
ajustes fiscais promovidos pelo governo. "A unidade dos prefeitos em torno
dos parlamentares, neste momento, é fundamental", assinalou Fraga.
"Tramitam
no Congresso, hoje, temas que afetam diretamente os municípios. A mobilização
em torno da bancada é importante para que possam aprovar projetos prioritários,
como o repasse federal aos municípios", acrescentou o presidente da AMM.
Além
do impacto do ajuste fiscal e o aprofundamento do debate sobre a revisão do
pacto federativo, o presidente da CNM, Paulo Ziulkoski, afirmou que a Marcha de
Prefeitos deve discutir o subfinanciamento de programas e a municipalização dos
serviços públicos. O evento acontece até quinta-feira (28).
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